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sábado, 13 de agosto de 2011

Teatro dos Ouvidos

Divulgação

Fonte: http://rioscope.com.br/?p=2615


Teatro e Artes plásticas em que Angela Leite Lopes faz uma performance com o texto de Valère Novarina



"Esqueça limites entre palco e plateia. Esqueça, também, os limites entre teatro e artes plásticas. Ao entrar na galeria do Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, no Humaitá, o público fará parte da cena, caminhando pelo labirinto de paredes diáfanas da instalação criada por Bel Barcellos. Em dado momento, é possível que esbarre em Angela Leite Lopes que vai percorrer os caminhos deste labirinto dizendo o texto inédito no Brasil Teatro dos ouvidos, do francês Valère Novarina. A performance de Angela Leite Lopes e a instalação de Bel Barcellos se complementam e podem ser vistas a partir de 12 de agosto, às 19h.

A realização do projeto Teatro dos ouvidos é uma parceria entre o Teatro do Pequeno Gesto e a L’Acte – atos da criação teatral. “Queremos propor um teatro que brota numa dimensão interna, íntima, a partir da imersão do ouvinte na narrativa de Novarina”, diz o diretor Antonio Guedes.
Tradutora e professora do Curso de Artes Cênicas e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ, Angela Leite Lopes é uma das principais tradutoras do país na área da dramaturgia e, desde 1990, não experimentava estar frente a uma platéia. Em Teatro dos ouvidos, ela se entregou à ideia de dar corpo ao texto. “O maior desafio de traduzir Novarina é conseguir se despojar do hábito de compreender e interpretar. É se deixar levar pelo fluxo do ritmo e das sonoridades. Confiar que aquela partitura vai fazer sentido pelo jogo que será estabelecido pelo dizer, pela respiração do ator ou daquele que for proferir aquele texto”, pontua Angela Leite Lopes.

Foi Antonio Guedes quem visualizou inicialmente a performance. “Novarina propõe em Teatro dos ouvidos que o indivíduo desapareça para que apareça a linguagem. Mostra o processo pelo qual um indivíduo passa para se despir do excesso de belas descrições do homem, para mostrar o homem precário, diferente do cotidiano”, reflete o diretor.

Bel Barcellos não pensou duas vezes para atender ao convite de Antonio Guedes e criar a instalação a partir do tema Espaço transparente. Há dez anos Bel se dedica integralmente às artes plásticas. Nesta volta ao trabalho com a cenografia, tramou o labirinto com 22 lâminas que pendem do teto da galeria do Espaço Sérgio Porto. Sobre parte dessas lâminas, ela desenhou com grafite imagens de Angela Leite Lopes, ‘pincelando-as’ com querosene. Noutras partes, bordou trechos do texto de Novarina.

Para Antonio Guedes, a instalação é o ponto de intersecção de todos os resultados. “Ao longo do dia, a instalação estará à disposição do público que poderá visitá-la enquanto a narrativa, ou seja, a peça radiofônica fica em looping, sendo veiculada”.
A montagem do Cenário/Instalação foi executada por Leandro Ribeiro e Carlos Augusto Campos da Articulação Cenografia.


Valère Novarina

Pintor, poeta, dramaturgo, Novarina é um artista que transita pela fronteira que separa os diversos gêneros artísticos. Estudou literatura e filosofia. Quis se tornar ator, mas rapidamente, abandonou o projeto. Desde 1958, escreveu diariamente, mas só resolveu publicar em 1978. Paralelamente à criação de seus textos, trabalha com grafismos, depois com pintura; primeiro desenhando os personagens, depois, pintando cenários até começar, a partir de 1986, a encenar alguns de seus livros.

A obra de Novarina chegou ao Brasil através das traduções de Angela Leite Lopes em parceria com a Editora 7 Letras.

O Teatro dos ouvidos

O texto é uma narrativa entre o monólogo e a poesia, entre a fala e a literatura. Daí o título ambíguo – se levarmos em consideração que a palavra TEATRO, em sua origem, significa lugar para ver – aludindo à audição no lugar da visibilidade. Novarina trabalha exatamente na intersecção das ambiguidades. Ele evoca, no texto, a ideia de um sujeito que só existe enquanto ideia. De concreto, só o seu enunciado… só as palavras. “Não consigo acreditar que estou dentro de um homem. (…) Povoei o mundo de nomes.” Diz o texto, já no final. Esta impossibilidade de identificação entre aquele que pensa e fala com o corpo que se desloca no espaço traz a Linguagem para o primeiro plano.
Informações úteis

De 12/08 a 04/09/2011

Horários: sexta e sábado às 19h, domingo às 18h

Duração: 35 minutos

Espetáculo recomendado para 14 anos

Lotação: 30 pessoas.

Local: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto

Rua Humaitá, nº 163 - Humaitá

Tel: (21) 2535-3846"

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