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Articulação Cenografia - Cenógrafo

Minha inspiração é a Natureza!
Projeto e Obra perfeita de Deus.
O Maior de todos os Arquitetos.
Carlos Augusto Campos
Cenógrafo - Escola de Belas Artes - UFRJ



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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Minha Nossa - De Carlos Alberto Sofredini. Direção: Laura Nielsen - Teatro Gonzaguinha

Dias 25(terça) e 26(quarta) de Janeiro - 19:30hs
Calouste Gulbenkian - Próximo ao Terreirão do Samba - Praça XI



Elenco: Anita Mafra, Ana Beatriz Macedo, Carol Costa, Iuri Kruschewski, Luiz Paulo Barreto e Manoel Madeira.

Cenografia: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro
Assist. cenografia: Leo Jesus

Figurino: Mariella Pimentel
Assist. Figurino: Juliana Baptista

Iluminação: Vida Oliveira, Mira Barros e Ana Zahner

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Crítica - Senhora dos Afogados - Daniel Schenker

"Pulsões de morte transbordam na Guanabara

Crítica da peça Senhora dos Afogados, encenada por Ana Kfouri

Autor: Daniel Schenker




A presença do mar, que se impõe como personagem em Senhora dos Afogados, norteou a diretora Ana Kfouri na escolha do espaço para encenar sua versão da peça de Nelson Rodrigues: o restaurante Albamar, de frente para a Baía de Guanabara. A diretora afasta o espaço de sua utilidade cotidiana. O Albamar não é evocado como restaurante. Seu amplo salão é aproveitado para reconstituir a casa da família Drummond.

Ana Kfouri caminha em sentido contrário ao da abordagem de um grupo como o Teatro da Vertigem, conduzido por Antonio Araujo, que dialoga em níveis variados com a literalidade dos espaços não-convencionais escolhidos para apresentar seus espetáculos. A carga inerente a cada um dos espaços – a igreja em O paraíso perdido, o hospital em O livro de Jó e o presídio em Apocalipse 1,11, montagens que formam a Trilogia Bíblica – torna-se texto (enquanto portador de significado), elemento determinante à apreciação da plateia, assim como o Rio Tietê (ou a Baía de Guanabara, na temporada carioca) de BR 3, encenação em que o Vertigem abordava o espaço não-convencional mais como metáfora (das mazelas brasileiras) do que pela via do literal. Uma perspectiva também diferente dessa nova leitura de Senhora dos Afogados, que não interage com a utilização cotidiana do espaço, restringindo a esfera literal às cenas ambientadas no cais, particularmente a das prostitutas, que encerra o espetáculo.

Ana Kfouri, em parceria com o cenógrafo André Sanches, concebe no salão do Albamar uma casa sem paredes, destituída de espaços privados, onde os personagens já não conseguem ocultar seus desejos secretos e proibidos. Os espectadores são incluídos nesse ambiente como presenças invisíveis, como testemunhas das jornadas catárticas dos personagens. Ocasionalmente parecem ser inseridos de maneira mais direta na ação, a exemplo daqueles acomodados ao redor da mesa onde sentam os integrantes da família Drummond. A diretora poderia ter encontrado variados espaços internos que servissem tanto à reconstituição de um ambiente sem privacidade quanto à atmosfera ruidosa do café do cais, parte do espetáculo tomada por pulsação sanguínea. O que deve tê-la motivado em relação ao Albamar foi a possibilidade de aproveitar a Baía de Guanabara não só para a realização de cenas específicas (a corrida de Eduarda, entre a sanidade e a loucura, a já citada imagem das prostitutas no cais), mas para potencializar questões embutidas numa peça em que as personagens são afetadas pelo espaço externo apesar (ou justamente por isso) de viverem trancafiadas em ambiente claustrofóbico. A cenografia, nessa encenação, abarca a cidade.



Num opressivo espaço emoldurado por fotos familiares, André Sanches destacou o espelho, conforme mencionado no próprio texto (o jogo de espelhamento entre Moema e D. Eduarda, a partir das mãos), e redimensionou elementos da casa dos Drummond, como a cama, cujo espaldar é composto por cordas, vez por outra, manipuladas. Há uma notada integração entre a cenografia e a iluminação de Renato Machado, ora ocultada, ora evidenciada em cena. Ocultada ao aproveitar o que seria a iluminação da casa através de abajures dispostos pelo espaço. E evidenciada por meio de determinadas soluções, como as velas sobre o espaldar da cama, e da inclusão de refletores visíveis, dentro e fora da cena. A luz que irrompe pela janela, inclusive, parece impor-se como cordas esticadas que atravessam o corpo de Moema, assombrada em sua missão de se tornar a única mulher da casa diante do pai, Misael.

Os figurinos de Luisa Carneiro da Cunha são adequadamente enlutados para os membros da família Drummond, menos carregados para o coro de vizinhos e exuberantes para as mulheres do cais. Destoando, em certa medida, da excelência da encenação, os atores buscam projetar a densidade de personagens que transbordam pulsões de morte nessa tragédia rodrigueana. O desafio é vencido em parte, cabendo destacar o esforço disciplinado de Ana Abbott, a atuação contundente de Rebato Livera e a precisão de Cris Larin – em especial, na primeira metade, na qual D. Eduarda vive encerrada em casa, submetida ao despotismo de Moema e Misael. Numa época em que Senhora dos Afogados vem atraindo atenção de encenadores diversos – valendo lembrar as recentes montagens de Antunes Filho, Zé Henrique de Paula e Érico José –, Ana Kfouri conseguiu realizar uma brilhante apropriação."

Informações sobre a temporada no site da peça: http://www.senhoradosafogados.com.br/

Daniel Schenker é doutorando em Artes Cênicas pela UniRio e crítico de teatro do Jornal do Commercio e da revista Isto É/Gente.

Visite o site " Questão de Crítica " - http://www.questaodecritica.com.br/2011/01/pulsoes-de-morte-transbordam-na-guanabara/

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Árvores - Brinquedoteca

Projeto: Arquitetura e Design
Livia Rios e Melissa Cabral

Cenografia / Árvores:
Carlos Augusto Campos
Mariella Pimentel
Leandro Ribeiro
Jorge Allen
Lula Campos




































Oficina - Equipe: Carlos Augusto Campos, Mariella Pimentel, Luiz Carlos campos, Leandro Ribeiro e Jorge Allen.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Senhora dos Afogados - No Albamar - Praça XV 2011


Retorna nesta segunda, dia 10/01/2011,o espetáculo SENHORA DOS AFOGADOS, encenação de Ana Kfouri para texto de Nelson Rodrigues.
A temporada é curta, vai só até o dia 1º/02/2011, sempre às segundas e terças às 19h30. O ingresso custa só R$ 20,00

Mostra de Teatro no CALUSTE - Praça XI



Mostra de Teatro da UFRJ no Centro de Artes Calouste

Encenações têm entrada gratuita e acontecem de terça a domingo, às 19h30



Prefeitura do Rio - A Secretaria Municipal de Cultura apresenta a 10º Mostra de Teatro da UFRJ, no Teatro Municipal Gonzaguinha, instalado no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, até o dia 30 de janeiro.


Serão apresentadas nove montagens de diretores recém-formados na UFRJ com roteiros adaptados de José Saramago, Clarice Lispector e Calderón de La Barca. Com entrada franca, as encenações acontecem de terça a domingo, às 19h30.

O Teatro Gonzaguinha fica no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, na Rua Benedito Hipólito, 125, na Praça Onze. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2221-7760. A capacidade é de 150 lugares.

Fonte: Diário Oficial do Município

Minha Nossa - Direção Laura Nilsen



Ótimo trabalho em equipe e um elenco fantástico.


























Mostra Teatro ECO -2010 - Minha nossa



De Carlos Alberto Sofredini.
Direção: Laura Nilsen

Elenco: Anita Mafra, Ana Beatriz Macedo, Carol Costa, Iuri Kruschewski, Luiz Paulo Barreto e Manoel Madeira.

Cenografia: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro
Assist. cenografia: Leo Jesus

Figurino: Mariella Pimentel
Assist. Figurino: Juliana Baptista

Iluminação: Vida Oliveira, Mira Barros e Ana Zahner

Carlos Augusto Campos - Cenógrafo

Carlos Augusto Campos

Carlos Augusto Campos
Cenografia - Escola de Belas Artes - UFRJ

Exposição - Entre o Céu e a Água

Exposição - Entre o Céu e a Água
Renato Bezerra de Mello - Montagem Articulação cenografia

Exposição: O Casulo - Centro Cultural dos Correios

Exposição: O Casulo - Centro Cultural dos Correios
Concepção e Fotografia - Ricardo Siqueira Projeto e Montagem - Articulação Cenografia

TEMPO FESTIVAL 2016 - Vamos Fazer Nós Mesmos

TEMPO FESTIVAL 2016 - Vamos Fazer Nós Mesmos
Espetáculo Wunderbaum - Construção e Montagem - Articulação Cenografia Supervisão: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Exposição "NÓS" - Caixa Cultural

Exposição "NÓS" - Caixa Cultural
Construção e Montagem: Articulação Cenografia - Projeto Expográfico: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Tempo Festival 2016 - Apocalipse

Tempo Festival 2016 - Apocalipse
Construção e Montagem - Articulação Cenografia Supervisão de Montagem - Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro Adereço Ambulância e Canoa - Carlos Machado

Labirinto - Picasso e a Modernidade Espanhola

Labirinto - Picasso e a Modernidade Espanhola
CCBB Rio de Janeiro Projeto: T + T Projetos Daniela Thomas e Felipe Tassara Cenotécnica: Articulação Cenografia

Exposição - 2 Atlânticos e 1 Pacífico

Exposição - 2 Atlânticos e 1 Pacífico
Curadora: Glória Ferreira - Montagem Cenotécnica: Articulação Cenografia - Centro Cultural Hélio Oiticica - Produção: Bateia Cultura

Quase Aqui - Daniel Senise - Oi Futuro

Quase Aqui - Daniel Senise - Oi Futuro
Produção: Livre Galeria Montagem Cenotécnica: Articulação Cenografia

Exposição - Ana Vitória Mussi - Paço Imperial

Exposição - Ana Vitória Mussi - Paço Imperial
Produção - Fase 10 Montagen Cenotécnica - Articulação Cenografia

Códigos Primordiais - Exposição no Oi Futuro Flamengo

Códigos Primordiais - Exposição no Oi Futuro Flamengo
Primary Codes

EIJA-LIISA AHTILA - Oi Futuro Flamengo

EIJA-LIISA AHTILA - Oi Futuro Flamengo
Expografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara Montagem Cenotécnica: Articulação Cenografia Supervisão de Montagem Cenotécnica: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

50 Anos da Confederação Brasileira de Automobilismo Copacabana Pálace

50 Anos da Confederação Brasileira de Automobilismo     Copacabana Pálace
Projeto: Giovana Carneiro e Gisele Batalha Montagem Cenotécnica: Articulação Cenografia

CCBB - Exposição Rabin Ajaw

CCBB - Exposição Rabin Ajaw
Projeto - Arquiteto Luiz Marinho. Produção - Produtora MP2 Construção e montagem - Articulação Cenografia. Supervisão de Montagem - Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeir

Exposição - 20 Anos do pro Ler - Biblioteca Nacional

Exposição - 20 Anos do pro Ler - Biblioteca Nacional
Projeto: Daniel Leão e Markito Fonceca Execução e Montagem : Articulação Cenografia Supervisão de Cenografia: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro Carpintaria: Washington Castelo

Exposição - Harcout de Paris - Escultor de Luz

Exposição - Harcout de Paris - Escultor de Luz
Centro cultural dos Correios RJ

Exposição fotográfica “Oceanos” - Centro Cultural dos Correios

Exposição fotográfica “Oceanos” -   Centro Cultural dos Correios
Projeto: Marcello Camargo e Daniel Leão. Montagem: Articulação Cenografia. Supervisão de Montagem: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Le Fresnoy - Oi Futuro - Comunidades

Le Fresnoy - Oi Futuro - Comunidades
Produção: MP2 - Cenografia: Elizabeth Jacob - Montagem : Articulação Cenografia - Supervisão de Montagem: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

# AC - Ana Carolina - Turnê / Gravação DVD

# AC - Ana Carolina - Turnê / Gravação DVD
Iluminação e Cenografia : Binho Scheafer Execução de Cenografia: Articulação Cenografia

Campanha Publicitária - TIM Multibank

Campanha Publicitária - TIM Multibank
Visorama: Direção e Produção - Cenografia/Arte: Marcele Vieira e Camila Delamônica - Supervisão de Montagem: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Campanha Cartoon Network

Campanha Cartoon Network
Cenografia: Marcele Vieira - Construção e Montagem: Articulação Cenografia - Supervisão Cenotécnica: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Fala Crioulo - Espetáculo Teatral

Fala Crioulo - Espetáculo Teatral
Cenografia de Doris Rollemberg e Iluminação de Aurélio Di Simoni - Cenotecnica: Articulação Cenografia - Supervisão de Montagem: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

A Outra Casa - Teatro

A Outra Casa - Teatro
Cenografia de Doris Rollemberg - Construção e Montagem da Articulação Cenografia

Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica

Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica
Cenotécnica - Articulação Cenografia

Vale a pena conferir

MARGOT. Sesc de Copacabana - Cenografia

MARGOT. Sesc de Copacabana - Cenografia
Margot vai passar um tempo na casa de sua tia e começa a suspeitar que algo estranho está acontecendo do lado de fora. Aos poucos, a personagem se vê presa em um complexo sistema de tráfico de pessoas e genocídio. Assim, ela precisa embarcar em uma jornada sozinha, com a finalidade de sobreviver em um mundo que se volta contra si mesmo.

MARGOT.

MARGOT.
Prêmio SESC

MARGOT. SESC Copacabana - Cenografia

MARGOT. SESC Copacabana - Cenografia
Inspirada no texto “Far Away”, da britânica Caryl Churchill, a peça conta a saga de uma menina que vive em um mundo em que todos os seres humanos estão em guerra.

Bibliografia - Minha Estante

  • 100 Termos Basicos da Cenotecnica - Funarte
  • ANTITRATADO DE CENOGRAFIA - Gianni Ratto
  • ARTE DE PROJETAR em Arquitetura - Ernest Neufert
  • Colecao Funarte - OFICINAS ( Iluminacao Cenica, Cetecnica e Arquitetura Cenica)
  • COSTUME DESIGN - Lynn Pecktal
  • ESPACO E TEATRO - Evelyn Furquim e Werneck Lima
  • HelioEichbauer - Programa Exp. 40 Anos de cenografia
  • Historia Ilustrada do Vestuario - Melissa Leventon
  • Maquina para os deuses - Cyro Del Nero
  • The Chronicle of Western Costume - John Peacock