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Articulação Cenografia - Cenógrafo

Minha inspiração é a Natureza!
Projeto e Obra perfeita de Deus.
O Maior de todos os Arquitetos.
Carlos Augusto Campos
Cenógrafo - Escola de Belas Artes - UFRJ



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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Artigo de IGOR FIDALGO.


É famosa a teoria do cineasta franco-suiço Jean-Luc Godard que todo filme deve ser assistido três vezes: a primeira para ouvir o som, a segunda para ver as imagens e a terceira para compreender genuinamente o conjunto da obra. Dominique Païni, curador ao lado de Anne Marquez da “Expo(r) Godard”, em cartaz no Oi Futuro Flamengo até 7 de julho, lembrou esta teoria nas palestras que abriram a mostra no começo de maio. E foi além:
— Vi cem vezes cada um dos filmes de Godard e seria uma pessoa muito mais infeliz se eles não existissem — revelou à uma plateia repleta de estudantes e críticos de cinema e artes, e entusiastas da Nouvelle Vague, movimento cinematográfico pelo qual Godard mais é lembrado. — Mas conhecer JLG não mudou nada na minha vida. O homem em si é muito difícil, mas deve ser muito mais difícil ser ele. Ainda bem que eu não tenho nada a ver com isso.
Chegamos ao Oi Futuro para ver a mostra, que celebra os 50 anos de carreira do artista e enfatiza a produção de suas últimas três décadas — período com o qual o público brasileiro está menos familiarizado —, com este depoimento na cabeça, tentando identificar porque Païni declarou Godard como um homem difícil de se lidar. Criador da Nouvelle Vague ao lado de François Truffaut — cujos filmes “Acossado” e “Os incompreendidos” (ambos de 1959) são a gênese artística do movimento cinemtográfico —, Godard passou por várias fases. Antes de ser cineasta, foi crítico do “Cahiers du cinéma”, fundado em 1951, e vinte anos depois, já consagrado, estabeleceu-se na cidade universitária de Grenobla. Teve um lado comercial, que poucos conhecem, quando fundou, com então esposa Anne-Marie Miéville, o Ateliê Sonimage. Assinaram juntos uma série de publicidades para TV, videoclipes, trailers e filmes sob encomenda.
Na primeira sala da exposição, quatro videoprojeções são dedicadas a recortes de carreira que ilustram este período de Godard. De cara, somos interpelados pela escalafobética declaração: “Faço imagens em vez de filhos. Será por isso que sou menos humano?”. Vimos nesta sala, batizada por Païni e Anne como “Autorretratos, não autobiografias”, Godard em vários momentos: contemplativo, escrevia num quadro imaginário com o cigarro, fazendo filosófico desenho entre a fumaça e a sua sombra; deprimido, com ouvidos grudados a um radiogravador estilo boombox, respondia lobotomizado às perguntas da sobrinha (“É preciso fechar os olhos em vez de abri-los”); vidrado em um quarto de hospital, dividindo a sua atenção entre um charuto enorme e a máquina de escrever, é interrompido por um enfermeiro que precisava medir sua pressão arterial.
Em todos estes minivídeos, é possível analisar que o cineasta não quer ser analisado. E parte para arquétipos experimentalistas para ficcionar sua vida real, enquanto ela mesma não está sendo retratada ali. É uma sala de autorretratos, ou seja, como ele se vê. Não é uma autobiografia, não há a representação de sua essência, mas há, pontualmente, exemplos de sua genialidade.
Se a intenção é mergulhar mais na mente brilhante do cineasta, sugerimos os quatro minimonitores exibidos foyer do Oi Futuro. Ali, entrevistadores franceses tentam decifrar o que os filmetes da primeira sala camuflam. No segundo e terceiro andares, delicie-se com uma mesa-vitrine com um livro confeccionado manualmente pelo próprio diretor e uma edição rara da revista Cahiers du cinéma no. 300, uma miscelânea audiovisual de sua produção com Anne-Marie Miéville e mais videoprojeções.
Com certeza, uma exposição para ver três vezes. Ou cem.









Teatro Maria Clara Machado





Sinopse:
Dois grandes escritores brasileiros, duas belas histórias de amor reunidas num espetáculo solo. O Lugar do Passado, com Wilmar Amaral e direção de Daniel Archangelo, estreia dia 10 de junho no Teatro Maria Clara Machado, no Planetário da Gávea. O texto reúne dois contos brasileiros: Noite de Almirante, de Machado de Assis, e Viagem aos Seios de Duília,de Aníbal Machado – obras primas da nossa literatura.



Duas histórias de amor que não se completam, dois apaixonados em busca das amadas, tentando vencer o tempo; procurando um lugar do passado que não mais existe. Histórias simples, de onde os autores extraem temas profundamente humanos e tocantes.

Este é o segundo espetáculo solo de Wilmar Amaral. O projeto nasceu do desejo de Wilmar em continuar a realizar um trabalho que agregasse crescimento profissional e prazer.  O primeiro foi Dirigir-se aos Homens, reunindo três contos de autores russos – Maxsim Gorki (O Avô e o Netinho), Fiódor Sologub (O Arco) e Anton Tchekhov (Angústia) – que teve duas temporadas no no Solar de Botafogo e na Casa de Cultura Laura Alvim (ambos no RJ), além de temporada em São Paulo, no Ágora Teatro.



Daniel Archangelo, quedirige Wilmar Amaral pela primeira vez, juntou-se ao ator para trazerem à cena estas emocionantes narrativas, como um contador de histórias o fazia antigamente. Com apenas um ator, o desafio maior foi traduzir cenicamente os personagens e os diferentes climas, mantendo a essência de cada história.– "São duas obras primas de nossa literatura, e traduzi-las para os palcos, em um só espetáculo, é um desafio. O caminho de nossa criação sempre se pautou pela simplicidade dos recursos. Com essa escolha elaboramos uma obra de arte que prima por sua profundidade e delicadeza. Ter apenas um ator em cena? Não imagino elemento mais rico e plural para ser trabalhado" – declara o diretor.

Wilmar Amaralé médico, pintor e ator. Estreou como ator na maturidade e vem construindo sua carreira com dedicação e amor. Esta sua paixão mais antiga, o teatro, só pôde manifestar-se tardiamente em sua vida através, primeiramente, de dois anos de curso livre de interpretação, com Roberto Bomtempo. Fez também cursos de interpretação para cinema com José Joffily e Walter Lima Jr e atuou nos curtas Para os Inocentes que Ficaram em Casa, com direção de Roberto Bomtempo, e Cara a Tapa, dirigido por Daniel Dias da Silva. Estudou também técnica de linguagem falada e cantada com a professora Elena Konstantinovna por quatro anos.





Ficha Técnica:
Textos:  Noite de Almirante, de Machado de Assis, e Viagem aos Seios de Duília,de Aníbal Machado
Seleção de textos, adaptação e atuação: Wilmar Amaral
Direção: Daniel Archangelo 
Assistente de direção: Ana Cecília Reis
Trilha sonora: Wilmar Amaral
Cenografia: Carlos Augusto Campos
Cenógrafos Assistentes: Bosco Bedeschi e Eduardo Fevereiro
luminação: Daniel Archangelo
Produção: Wilmar Amaral Produções Culturais Ltda.

Obs: Sessão extra dia 13/06 - Quinta-feira

Dias e horários: 
Segunda às 21:00 - R$ 30,00
Terça às 21:00 - R$ 30,00
Quarta às 21:00 - R$ 30,00

Duração: 60 min

Temporada: 
De 10/06/2013 Até 26/06/2013

Contato: 
(21) 2274-0046

Carlos Augusto Campos - Cenógrafo

Carlos Augusto Campos

Carlos Augusto Campos
Cenografia - Escola de Belas Artes - UFRJ

Exposição - Entre o Céu e a Água

Exposição - Entre o Céu e a Água
Renato Bezerra de Mello - Montagem Articulação cenografia

Exposição: O Casulo - Centro Cultural dos Correios

Exposição: O Casulo - Centro Cultural dos Correios
Concepção e Fotografia - Ricardo Siqueira Projeto e Montagem - Articulação Cenografia

TEMPO FESTIVAL 2016 - Vamos Fazer Nós Mesmos

TEMPO FESTIVAL 2016 - Vamos Fazer Nós Mesmos
Espetáculo Wunderbaum - Construção e Montagem - Articulação Cenografia Supervisão: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Exposição "NÓS" - Caixa Cultural

Exposição "NÓS" - Caixa Cultural
Construção e Montagem: Articulação Cenografia - Projeto Expográfico: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Tempo Festival 2016 - Apocalipse

Tempo Festival 2016 - Apocalipse
Construção e Montagem - Articulação Cenografia Supervisão de Montagem - Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro Adereço Ambulância e Canoa - Carlos Machado

Labirinto - Picasso e a Modernidade Espanhola

Labirinto - Picasso e a Modernidade Espanhola
CCBB Rio de Janeiro Projeto: T + T Projetos Daniela Thomas e Felipe Tassara Cenotécnica: Articulação Cenografia

Exposição - 2 Atlânticos e 1 Pacífico

Exposição - 2 Atlânticos e 1 Pacífico
Curadora: Glória Ferreira - Montagem Cenotécnica: Articulação Cenografia - Centro Cultural Hélio Oiticica - Produção: Bateia Cultura

Quase Aqui - Daniel Senise - Oi Futuro

Quase Aqui - Daniel Senise - Oi Futuro
Produção: Livre Galeria Montagem Cenotécnica: Articulação Cenografia

Exposição - Ana Vitória Mussi - Paço Imperial

Exposição - Ana Vitória Mussi - Paço Imperial
Produção - Fase 10 Montagen Cenotécnica - Articulação Cenografia

Códigos Primordiais - Exposição no Oi Futuro Flamengo

Códigos Primordiais - Exposição no Oi Futuro Flamengo
Primary Codes

EIJA-LIISA AHTILA - Oi Futuro Flamengo

EIJA-LIISA AHTILA - Oi Futuro Flamengo
Expografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara Montagem Cenotécnica: Articulação Cenografia Supervisão de Montagem Cenotécnica: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

50 Anos da Confederação Brasileira de Automobilismo Copacabana Pálace

50 Anos da Confederação Brasileira de Automobilismo     Copacabana Pálace
Projeto: Giovana Carneiro e Gisele Batalha Montagem Cenotécnica: Articulação Cenografia

CCBB - Exposição Rabin Ajaw

CCBB - Exposição Rabin Ajaw
Projeto - Arquiteto Luiz Marinho. Produção - Produtora MP2 Construção e montagem - Articulação Cenografia. Supervisão de Montagem - Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeir

Exposição - 20 Anos do pro Ler - Biblioteca Nacional

Exposição - 20 Anos do pro Ler - Biblioteca Nacional
Projeto: Daniel Leão e Markito Fonceca Execução e Montagem : Articulação Cenografia Supervisão de Cenografia: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro Carpintaria: Washington Castelo

Exposição - Harcout de Paris - Escultor de Luz

Exposição - Harcout de Paris - Escultor de Luz
Centro cultural dos Correios RJ

Exposição fotográfica “Oceanos” - Centro Cultural dos Correios

Exposição fotográfica “Oceanos” -   Centro Cultural dos Correios
Projeto: Marcello Camargo e Daniel Leão. Montagem: Articulação Cenografia. Supervisão de Montagem: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Le Fresnoy - Oi Futuro - Comunidades

Le Fresnoy - Oi Futuro - Comunidades
Produção: MP2 - Cenografia: Elizabeth Jacob - Montagem : Articulação Cenografia - Supervisão de Montagem: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

# AC - Ana Carolina - Turnê / Gravação DVD

# AC - Ana Carolina - Turnê / Gravação DVD
Iluminação e Cenografia : Binho Scheafer Execução de Cenografia: Articulação Cenografia

Campanha Publicitária - TIM Multibank

Campanha Publicitária - TIM Multibank
Visorama: Direção e Produção - Cenografia/Arte: Marcele Vieira e Camila Delamônica - Supervisão de Montagem: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Campanha Cartoon Network

Campanha Cartoon Network
Cenografia: Marcele Vieira - Construção e Montagem: Articulação Cenografia - Supervisão Cenotécnica: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Fala Crioulo - Espetáculo Teatral

Fala Crioulo - Espetáculo Teatral
Cenografia de Doris Rollemberg e Iluminação de Aurélio Di Simoni - Cenotecnica: Articulação Cenografia - Supervisão de Montagem: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

A Outra Casa - Teatro

A Outra Casa - Teatro
Cenografia de Doris Rollemberg - Construção e Montagem da Articulação Cenografia

Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica

Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica
Cenotécnica - Articulação Cenografia

Vale a pena conferir

MARGOT. Sesc de Copacabana - Cenografia

MARGOT. Sesc de Copacabana - Cenografia
Margot vai passar um tempo na casa de sua tia e começa a suspeitar que algo estranho está acontecendo do lado de fora. Aos poucos, a personagem se vê presa em um complexo sistema de tráfico de pessoas e genocídio. Assim, ela precisa embarcar em uma jornada sozinha, com a finalidade de sobreviver em um mundo que se volta contra si mesmo.

MARGOT.

MARGOT.
Prêmio SESC

MARGOT. SESC Copacabana - Cenografia

MARGOT. SESC Copacabana - Cenografia
Inspirada no texto “Far Away”, da britânica Caryl Churchill, a peça conta a saga de uma menina que vive em um mundo em que todos os seres humanos estão em guerra.

Bibliografia - Minha Estante

  • 100 Termos Basicos da Cenotecnica - Funarte
  • ANTITRATADO DE CENOGRAFIA - Gianni Ratto
  • ARTE DE PROJETAR em Arquitetura - Ernest Neufert
  • Colecao Funarte - OFICINAS ( Iluminacao Cenica, Cetecnica e Arquitetura Cenica)
  • COSTUME DESIGN - Lynn Pecktal
  • ESPACO E TEATRO - Evelyn Furquim e Werneck Lima
  • HelioEichbauer - Programa Exp. 40 Anos de cenografia
  • Historia Ilustrada do Vestuario - Melissa Leventon
  • Maquina para os deuses - Cyro Del Nero
  • The Chronicle of Western Costume - John Peacock