FICHA TÉCNICA
Elenco ALEALEXANDRE BARROS, GUSTAVO WABNER, MARINO ROCHA E RODRIGO FAGUNDES
Livre adaptação da obra de: MARTIN PAGE
Dramaturgia: PEDRO KOSOVSKI
Direção: SERGIO MÓDENA
Iluminação FERNANDA E TIAGO MANTOVANI
Cenário: SERGIO MÓDENA e CARLOS AUGUSTO CAMPOS
Figurinos: FLAVIO SOUZA
Trilha Sonora: MARCELO ALONSO NEVES
Projeto Gráfico: GUSTAVO WABNER
Foto: DESIRÉE DO VALLE
Registro Audiovisual: EDUARDO CHAMON
Assessoria de Imprensa: DUETTO COMUNICAÇÃO
Cenotécnico ARTICULAÇÃO CENOGRAFIA
Assistente de Produção: TAIANA STORK E PEDRO PEDRUZZI
Direção de Produção: ANA PAULA ABREU e RENATA BLASI
Produção: DIÁLOGO DA ARTE PRODUÇÕES CULTURAIS
Produtores Associados: ALEXANDRE BARROS, GUSTAVO WABNER, MARINO ROCHA E SERGIO MÓDENA
Idealização: ALEXANDRE BARROS, GUSTAVO WABNER, MARINO ROCHA, SERGIO MÓDENA E PABLO SANÁBIO
Crítica / Botequim Cultural - "Sergio Módena não desperdiça as oportunidades de sua base dramatúrgica para conceber um espetáculo dinâmico, encontrando boas soluções cênicas para contextualizar o universo no entorno de seu protagonista, com uma movimentação e distribuição física adequada, sabendo equilibrar perfeitamente a altura da ironia, do sarcasmo e do humor, o que acabou por produzir um bom resultado final.
Módena como bom diretor de atores mais uma vez conduz seu elenco para um processo de composição que atende às expectativas dramatúrgicas e extrai equilíbrio de seu quarteto, independente da relevância de cada personagem. O elenco composto por Alexandre Barros, Gustavo Wabner, Marino Rocha e Rodrigo Fagundes estabelece um jogo cênico no qual as boas atuações individuais não perdem em nenhum momento a perspectiva coletiva. Alexandre Barros exprime bem as intenções de seu personagem, explorando o humor e o absurdo das suas atitudes patéticas mesmo no extravasar de sua angustiada busca por uma utópica ignorância. Marino Rocha, ator de grande capacidade e recursos demonstra em cena todas suas possibilidades dramáticas e cômicas, utilizando com precisão seus recursos vocais e a linguagem corporal. Responsável por alguns dos momentos mais deliciosos do espetáculo.Gustavo Wabner e Rodrigo Fagundes com perfeita correção de seus personagens em atuações que complementam o universo pelo qual se cerca o protagonista.
O cenário funcional de Sergio Módena e Carlos Augusto Campos serve inteiramente para o desenvolvimento cênico, contribuindo para a estética proposta, composto a partir de estantes móveis e projeções. Ótima concepção cenográfica de Módena e Campos! Em meio a esse cenário mutável a iluminação desenhada por Fernanda e Tiago Mantovani casa-se à perfeição com a cenografia, criando um belo resultado estético inteiramente à serviço da linha dramatúrgica.
Os figurinos de Flavio Souza servem corretamente a necessidade da composição dos personagens.
Pode até soar irônico afirmar que “Como Me tornei Estúpido” é um espetáculo inteligente. Trata-se apenas de uma verdade."
Crítica / Rodrigo Monteiro - "Mais um ótimo trabalho do diretor Sergio Módena
A direção de Sergio Módena abre espaço para excelente jogo nas interpretações, providenciando à ação ótimo movimento. Gustavo Wabner, Marino Rocha e Rodrigo Fagundes apresentam vários personagens com exuberância, marcando suas aparências em hábil mobilização dos seus recursos expressivos. Alexandre Barros, que interpreta o protagonista, tem presença forte em torno do qual a boa dramaturgia e a ótima direção se estruturam. "Como me tornei estúpido" mantém o ritmo ao longo da encenação em franca defesa do seu conceito. Destaque para o modo como as cenas se articulam em linha ascendente, definindo o maior mérito de Módena nesse trabalho.
A produção conta ainda com boas colaborações do figurino de Flávio Souza e do cenário de Carlos Augusto Campos e do diretor, e melhores ainda da iluminação de Fernanda e de Tiago Mantovani e da trilha sonora de Marcelo Alonso Neves. Todo esse visível investimento estético corrobora para o sucesso do espetáculo positivamente"
Crítica / Botequim Cultural -"Sergio Módena, um diretor com notória capacidade artística, pudesse encaixar os elementos necessários para complementar uma competente construção cênica. Essa dramaturgia aproxima virtuosamente o espectador de uma comunicabilidade direta e empática, não desperdiçando piadas e situações próximas da realidade brasileira, cercando o universo de Antônio de referências nossas, como o famoso cantor brega ou o renomado pintor de valor artístico duvidoso. Pedro Kosovski demonstra a razão pela qual é apontado como um dos melhores autores da cena teatral contemporânea, opinião que corroboro com veemência, sentindo-se extremamente confortável em distintas formatações narrativas."
Crítica / Gilberto Bartholo - "Muitas vezes, é pela simplicidade, com bom gosto e inteligência, que se alcança a boa qualidade, comentário que se aplica ao cenário da peça, de SÉRGIO MÓDENA e CARLOS AUGUSTO CAMPOS, limitado a um sebo (cena inicial), onde, a rigor, há muitos livros, raros e preciosos, que podem assumir um signo de poder: o poder do saber, da cultura, do conhecimento (de ANTÔNIO, no caso).
São apenas quatro estantes, que vão assumindo várias configurações, de acordo com o ambiente em que se passam as demais cenas, sempre posicionadas pelos atores. A essa base cenográfica, vão sendo acrescidas algumas peças, na dependência de cada ambiente novo, como um bar, a sala onde funciona o “S.P.T.P.T.M”, um hospital, o consultório do pediatra..."